sábado, 30 de maio de 2009

XII - À VIDA NO ACAMPAMENTO. continuação

Depois, nos dividíamos em três grupos com escala e destino previamente escolhidos pelo chefe. O grupo maior ia no caminhão do WAGNER e os dois menores se acomodavam no “sedan” e na “jardineira”. E lá íamos todos, estrada há fora, dar nossas “pegadas” nas fazendas vizinhas, onde, além de caçar quase sempre almoçávamos fartamente, a convite de fazendeiros amigos e hospitaleiros como os Srs. João Ribas, Domingos Maciel Ribas, Néco, Túlio e Pedro Dangui, Fausto Pinheiro, Tonico Pacheco, Cel. Amazonas Caldas, os irmãos Gentil Ferreira (ex-bigodudos), o Otavio Antunes da Cruz, nosso querido “Chita”, “Seu” Alencar, o compadre “Mingado” e tantos outros bondosos paranaenses, cujas atenções jamais esqueceremos. A caçada em geral era feita no período da manhã. E ou almoçávamos na fazenda ou no próprio acampamento. Mas almoçar na fazenda era sempre melhor... O resto da tarde se destinava ao repouso, à soneca e a outras coisas mais. À noite, as poderosas lanternas, cuidadas pelo Dr. POCI, iluminavam festivamente todo o acampamento composto de seis barracas, a saber: a do JURANDYR, a do MENANDRO, a do PALMIERI, A do POCI (que neste ano desbancou a do PALMIERI), a da intendência, onde se guardavam os “bebíveis e comestíveis” e a da cozinha, a mais preferida de todas. Alem dessas seis barracas, tínhamos as barraquinhas destinadas aos perdigueiros, que neste ano ficaram mais bem resguardados, graças a feliz sugestão do Dr. Amadeu Palmieri. Após o jantar, sempre variado, todos se reuniam ao pé do fogo ou nas barracas, para os habituais comentários das múltiplas sensações da caçada. A seguir, vinha às anedotas, as gargalhada desopilantes, a jogatina, os goles de “marsala al’uovo”, de uísque, conhaque ou pura “cachaça”, isto segundo as preferências de cada um. Mas na verdade a turma chupava tudo! Fechando o ciclo da rotina, vinha depois um café e todos iam para a cama; gozar um sono reparador... Isto, quando o CICCARINO o permitia, pois sofrendo permanentemente de insônia, vinha “encher o saco” da turma que estava morta de sono...

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